Há quanto tempo estamos aqui

30 janeiro, 2007

Carvão: ainda a mais importante fonte de energia do mundo

Esta é, pelo menos para mim, uma notícia surpreendente.

De acordo com esta notícia, cerca de 40% da energia elétrica gerada no planeta tem sua fonta na queima do carvão. Isso em pleno 2007 , décadas e décadas após o início da revolução industrial.

E o pior: até 2030, este percentual pode subir para 45%.

Desta forma, fica difícil querer evitar aquecimento global, não bastasse a posição dos EUA no assunto.

29 janeiro, 2007

26 janeiro, 2007

Toronto no inverno

Isso sim é o que todos esperam do Canadá, no inverno. De 01 a 09 de fevereiro, temperaturas baixas e nevando.




19 janeiro, 2007

Navegação anônima

Depois do bloqueio do YouTube, por conta de processo impetrado pela "senhorita" Cicarelli e namorado, navegação anônima passou a ser um assunto interessante.

Uma lista de sites públicos pode ser encontrada aqui (claro que outras listar podem ser conseguidas através de uma pesquisa pelo Google).

Para se navegar anonimamente, seguir estes passos:
  1. No Firefox, acesse Ferramentas, Opções, Avançado, Rede, Conexão , Configurações. Marque Configuração Manual de Proxy e insira o endereço e a porta;
  2. No Explorer, vá em Ferramentas, Opções de Internet, Conexões, Configurações da LAN. Marque a opção Servidor Proxy e informe endereço e porta do servidor;
  3. Outra opção é instalar programas para navegação anônima, como o Anonymizer (a versão demo gratuita pode ser baixada no site);

Ano novo, lógica nova

Faz um tempo que estava querendo colocar este texto aqui. Para pensar.

Original no Terra

Ano novo, lógica nova
Segunda, 8 de janeiro de 2007, 07h59
Carlos Drummond





A tradição impede e o medo dificulta. Mas que uma mudança na forma de pensar em 2007 faria bem à cabeça e à alma de muitos, não há dúvida. Há quem se ressinta da superficialidade e da mesmice das análises, do tédio dos enfoques repetidos todos os dias pela grande mídia e reprisados nos finais de semana nas conversas com familiares e amigos. Não é impossível partir para um modo de ver um pouquinho diferente. A condição fundamental é a pré-existência de alguma inquietação, de insatisfação com aquilo que entedia, de saturação com tanta repetição. O tempero indispensável é um certo olhar crítico. O começo pode ser a reflexão sobre algumas perguntas. Por exemplo, estas:

1 - Existe alguma razão defensável para que o Brasil tenha as mais altas taxas de juros do mundo?

2 - É crível que a resistência em baixar os juros seja desinteressada?

3 - O que explica a resistência inabalável da muralha que separa ricos e pobres, brancos e negros no Brasil?

4 - Por que a mídia deve ser formadora de opinião?

5 - A mídia ainda forma opinião?

6 - Por que governos brasileiros recentes e também o atual não deram a menor importância a uma política industrial digna desse nome, enquanto a China domina o comércio mundial precisamente com uma avalanche de produtos industriais?

7 - É consistente encaminhar uma economia como a brasileira para ser, ao que parece, uma grande produtora de cana-de-açúcar, frango, minério, suco de laranja e outros produtos de grande volatilidade nos preços e baixíssimo valor agregado?

8 - Por que o Brasil não investe decididamente na produção de itens de grande valor agregado e de elevado dinamismo na pauta mundial, como fizeram todos os países que hoje dão as cartas no mundo?

9 - Por que os jornais e a televisão nunca criticam os bancos?

10 - Por que os impostos pagos por bancos e empresas são proporcionalmente irrisórios em relação aos arrecadados dos assalariados?

11 - Por que a palavra reestatização (ou desprivatização) irrita tanto os endinheirados e os emergentes mas, aparentemente, é do agrado dos menos favorecidos?

12 - Embora o dinheiro da corrupção seja macroeconomicamente de proporções irrelevantes, por que alguns sempre argumentam que é devido à esse tipo de malversação de recursos que a saúde, ou a educação, ou ambos, e/ou outras áreas, vão mal no Brasil?

13 - Por que há tanta resistência em admitir a comparabilidade dos desvios do presente com os do passado recente e do não tão recente também?

14 - Alguém tem notícia de algum país que tenha chegado ao primeiro time sem uma indústria privada poderosa e grandes investimentos do Estado?


Quem conseguiu chegar até este ponto da leitura sem sentir engulhos, talvez se interesse em saber ou lembrar que:

1 - No século 19 os Estados Unidos eram um dos países mais corruptos do mundo. Empresários compravam políticos, juízes, policiais e obtinham as leis que queriam. Era comum a construção de canais-fantasmas e de estradas de ferro com extensão muito maior do que a necessária porque o pagamento era por quilômetro. Armadores vendiam ao exército barcos que não chegavam ao final da primeira viagem. O saque aos bens públicos acontecia dia e noite, sob variadíssimas formas.

2 - Até meio século atrás, a China tinha regiões onde a miséria era tanta que em certas aldeias algumas pessoas pintavam o corpo para disfarçar a nudez, dado o fato de não possuírem sequer uma peça de roupa. Entretanto, nenhum outro país conseguiu, até hoje, retirar tantas pessoas da pobreza quanto a China nas últimas duas décadas.

3 - Antes de triunfar, a doutrina neoliberal ainda imperante amargou duas décadas sem o menor prestígio nem político nem acadêmico. Foi a persistência dos seus próceres e muito dinheiro irrigado para congressos de juízes e bolsos de alguns jornalistas que, em momento propício da conjuntura mundial, possibilitou a sua ascensão ao patamar de ideologia hegemônica.

4 - O mundo desenvolvido e parte dos demais países viveram décadas com um sistema econômico baseado em alguma medida na solidariedade. Por exemplo, imperava uma modalidade de aposentadorias em que as pessoas com emprego pagavam a pensão daquelas que consumiram a sua energia na produção e atingiram a velhice. A liquidação do emprego, a onda privatizante e o encurralamento do estado prepararam o terreno para os que pretendem transformar a aposentadoria numa aposta no mercado de capitais e tornar a dignidade dos velhos refém da variação da bolsa. Pairam dúvidas sobre o êxito desse modelo predador.

5 - A proteção das patentes de medicamentos e de outros produtos é um dos pilares, aparentemente inabalável, da economia privada dominada pelos grandes grupos. Não necessariamente, entretanto, continuará a ter o peso que teve até hoje. A China e a Índia, entre outros países, parecem, em alguns momentos, compreenderem que a legislação internacional sobre o assunto na verdade foi estabelecida para assegurar a dominação dos países ricos sobre os pobres e das grandes empresas sobre as demais. A clonagem, a quebra de patentes, a associação com grandes grupos formalmente estabelecidos para a produção de imitações parecem hoje incorporadas às políticas econômicas de alguns países. Estes, diante da crítica à ilegalidade das cópias e da quebra de patentes, argumentam que os monopólios e toda a dominação econômica são imorais.


Tudo isso para dizer o óbvio: quem acha difícil uma mudança da situação atual para melhor deixa de lado o fato de que as coisas nem sempre foram assim, como mostra a história. E que, se mudaram, foi porque alguns perceberam a recorrência dos altos e dos baixos, das sístoles e das diástoles na história. Em determinado momento, essas pessoas começaram a fazer alguma coisa simples, mas fundamental e inovadora. Não é preciso achar que você é uma das pessoas. Mas é indispensável perceber o movimento.

Álcool na gasolina canadense

Vejam só. O Brasil ditando "moda" em questões ecológicas.

E ainda tem gente por aqui que reclama que a nossa gasolina possui álcool misturado.

Matéria no Toronto Star: New gasoline rules take effect

iPhone

O pessoal da Apple (que agora tirou o nome computer) conseguiu se superar novamente. Os produtos deles são exemplos de coisas pensadas e bem construídas.

Depois do iPod, a novidade da vez: iPhone.

Vejam esta demonstração, e tirem suas próprias conclusões. Só sei que eu quero um ! ;)

17 janeiro, 2007

Timeline

Só para ter isso em um local (além das nossas cabeças):
  1. Envio dos documentos: 04/05/2006
  2. Recebimento dos documentos: 09/05/2006
  3. Abertura oficial do processo: 03/08/2006

Chegando a hora de pedir informações

Quando mandamos os documentos para abertura do processo de imigração, em maio de 2006, achávamos que tudo seria muito lento. Em agosto daquele mesmo ano recebemos a carta de confirmação de abertura do processo, e novamente pensamos: vai demorar muito até chegar na primeira data, constante na carta, onde poderíamos pedir informações.

Mas agora faltando apenas alguns dias para o primeiro contato com o consulado !!!

Nossa carta de abertura é meio "maluca". No lado em inglês consta que o primeiro contato poderia ser feito em 18/01/2007 (amanhã !!). Mas no lado em português a primeira data é 01/02/2007. Por via das dúvidas, iremos mandar a carta pedindo o status do processo dia 01/02/2007.

Hoje iremos pensar no que escrever. O que ainda não sei é se mandamos por email ou por carta. Como na correspondência não tem email (muito menos o da Maria João), estou seriamente inclinado a mandar por carta mesmo.

Organizando as informações

Nas três últimas noites comecei um trabalho de organizar o material que tenho sobre o Canadá.

Iniciei pelo notebook, organizando os diretórios de uma forma mais lógica, retirando alguns documentos redundantes (incrível como é fácil duplicar coisas).

Passei para os blogs, pegando o que eu tinha de starred itens do Google Reader, e colocando tudo em páginas no WordPress.

Próximos passos:
  • links no del.ici.ous
  • leitura de alguns documentos no note, e nova classificação.
E nada de estudar para OCA enquanto isso :(

Clima extremo e maluco

Austrália
-> muito calor

Canadá
-> finalmente a neve chegou somente dia 14. Dia 15 foi dia de caos no trânsito (não achei reportagem no Toronto Star.

Europa
-> verão ?

Até quando vão dizer que o ser humano não tem colabora com isso tudo ? E mesmo que nossa participação seja mínima (como alguns cientistas dizem), isso é desculpa para ficarmos sentados e não fazer nada ? Please !