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28 setembro, 2006

O trânsito em Sta Cruz

Dá uma vontade de dizer "Eu te disse, eu te disse !!". Eu sempre considerei o trânsito lá caótico, e agora tenho estatísticas para provar meu ponto de vista.

Saiu na ZH de 28/09/2006:
Trânsito
A cada 16 minutos, um morto ou ferido
Número de acidentes graves cresceu 2,7% no Estado entre 2004 e 2005
RODRIGO CAVALHEIRO



A cada 16 minutos, a polícia registra um acidente com mortos ou feridos no trânsito no Rio Grande do Sul. A informação faz parte do Mapa da Violência, levantamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) baseado nas ocorrências referentes ao ano de 2005 fornecidas pelos Estados.

Entre os 17 municípios gaúchos mais populosos, Santa Cruz do Sul é proporcionalmente o primeiro em registros de choques com mortos ou feridos. Foram 504,8 ocorrências para cada 100 mil habitantes em 2004 (conforme a Senasp, os dados de 2005 de cada cidade ainda não foram repassados pela Secretaria da Justiça e da Segurança gaúcha).

Em números absolutos, Porto Alegre lidera a classificação gaúcha. Foram 6.073 registros de mortos ou feridos no trânsito em 2004. Em 2005, houve 6.291 ocorrências do tipo, um crescimento de aproximadamente 3,5% - percentual quase igual ao do aumento da frota no período (3,7%).

- Não temos como avaliar esses dados como positivos ou negativos, pois segundo nosso controle houve redução de 7% no número de mortos e de 7% no de feridos - diz o diretor de Trânsito e Circulação de Porto Alegre, José Wilmar Govinatzki.

Custo de cada acidente grave é estimado em R$ 35 mil

As ocorrências com mortos ou feridos no Estado crescem em escala menor do que as da Capital. Nos dois últimos anos, o Rio Grande do Sul passou de 30.413 registros para 31.257- elevação de 2,7%, inferior ao do incremento da frota (5,7%).

- Sob uma análise técnica é um percentual aceitável, levando em conta a malha viária e o aumento da frota, dos condutores e do número de viagens - avalia o diretor-técnico do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), João Batista Hoffmeister.

De acordo com Hoffmeister, o custo de cada acidente grave é estimado em R$ 35 mil. Ou seja, o prejuízo decorrente dos registros no Estado em 2005 seria de R$ 1,09 bilhão.

- Estes casos são os que mais exigem fiscalização, pois demandam viaturas e remoção especializada. Eles mobilizam e imobilizam os órgãos de fiscalização - complementa Hoffmeister.

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