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03 junho, 2007

Últimos dias no Brasil - chegando em São Paulo

Chegamos em São Paulo. A temperatura era de uns 20 graus. Quando saímos de Porto Alegre estava uns 16 graus. Se não me falha a memória.

Assim que chegamos fomos seguindo o fluxo. Como o avião que pegamos seguia para Recife, não tínhamos bem certeza de para onde ir pegar as malas e a Duda.

No fim achamos o local. Uma moça perto do setor de esteiras me disse que animais em caixas pequenas são entregues junto com as malas, na esteira.

Fomos para a esteira designada para o nosso vôo e ficamos esperando a Duda, bem perto do início da esteira. Quando a minha esposa estava indo perguntar dela, pois já fazia alguns minutos que estávamos esperando, ela chegou !!! Sã e salva !!!! Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee :D

Ela parecia bem calma na casinha. Tiramos ela e logo fez festa ao nos ver. Que bom que deu tudo certo, pelo menos, com este vôo. Ainda tinha mais um de 10 horas e pouco pela frente.

Depois que pegamos ela, fomos ao banheiro e começamos a resolver os assuntos que tínhamos no aeroporto: ligar para avisar que chegamos, pegar os travelers cheques que havia encomendado, declarar os bens que estava levando e validar a declaração de porte de valores.

Logo que peguei os travelers , dei eles para a Letícia assinar. Ela estaria levando uma parte do dinheiro e eu outra, para facilitar na hora de abrir conta no banco. Só que depois de assinar uns 5 cheques, o cara da Amex resolveu complicar. Disse que eu deveria estar assinando, pois fui eu que comprei. Eu expliquei para ele a razão de estarmos fazendo assim, que foi perguntar se não teria problemas. Na volta, ele me disse que daria para fazer assim, mas que se tivesse que pedir reembolso, não teria como. Eu deveria ter comprado e dito que quem iria assinar era outra pessoa. Mas onde tem isso dito ??? Francamente.

Assinaturas feitas, próxima parada, receita federal. Lá chegando, pedi o formulário. O funcionário da Receita me perguntou o que estava levando, se era feito aqui ou não, quantos megapixels tinha minha câmera, etc, etc. Conclusão: não precisei fazer o tal formulário. Uma porque tinha produtos feitos no Brasil sendo levados e outra porque tinha produtos velhos demais (câmera digital) que não precisam de declaração. :)

Dali fomos descansar um pouco e depois, fazer a declaração de porte de valores. Fomos até o desembarque internacional, onde um japinha de cabelo comprido e enrolado a lá kung-fu nos atendeu. Este atendimento foi muito estranho. O sujeito sentou numa das mesas usadas para identificação de bagagens e nos pediu o comprovante do e-DPV. Não nos pediu para ver os travelers nem o dinheiro em espécie, apenas os comprovantes de compra dos travelers. Segundo ele, dinheiro em espécie só precisa ser vistoriado quando acima de US$1.000,00. Ele me pediu para tirar uma cópia dos comprovantes de compra, coisa que fiz num xerox ali perto do desembarque. Fiz, voltei, entreguei para ele e logo fomos dispensados, sem antes recebermos um boa-sorte dele (neste meio tempo em que fui tirar xerox a minha esposa havia ficado ali com eles, e acabaram tendo uma conversa rápida).

Agora era hora de almoçar. Fomos para um café ali perto do desembarque. Pedimos um prato para cada um, refrigerante, café e Sonho de Valsa de sobremesa. Valor: quase R$60,00. E o prato de comida quase não tinha nada !!!!

Em todo este tempo, a Duda se comportou muito bem. Ou estava dormindo, ou caminhando. Nunca deu um latido. Quando era hora de fazer xixi ou cocô ela aí e fazia sem maiores problemas. Até quando estávamos na fila do check-in ela estava calminha. Até parecia que ia viajar na cabine com a gente.

Enquanto esperávamos pelo check-in na Air Canada, várias pessoas passavam, olhavam para a Duda e achavam ela uma gracinha. Teve um cara que nos alugou, fazendo milhares de perguntas. E ele ainda viu nossos nomes e destino na casinha da Duda. Deu vontade de chamar um segurança ou mudar de lugar, para ele sair do nosso pé. Depois dele, foram uma chinesas, que estavam na fila do check-in para Toronto. Duas falavam português, mas uma só falava chinês. Sabe-se lá o que estariam falando.

A fila do check-in havia aberto as 18:00. E estava enorme !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Muita gente, a maioria, chineses ou descendentes de chineses. Só fomos entrar na fila por volta de 19:45, quando ela ficou mais tolerável. E aqui o procedimento para embarcar a Duda foi mais rápido. E teria sido mais se não tivesse demorado tanto para que eu pagasse a passagem dela. Foram 3-4 tentativas frustradas de passar o cartão de crédito naquelas máquinas pré-históricas de cartão, onde tem que se fazer força para que os números sejam transferidos para uma cópia em papel. Com a ajuda de outro colega, a funcionária que me atendia conseguiu finalmente terminar tudo, e voltei correndo para o balcão. Entreguei os papéis e deixamos a Duda. Que começou novamente a latir. Fomos logo embora, para que ela parasse de nos ver logo. E também, para pegar o vôo. Fomos uns dos últimos a sair do balcão da Air Canada.

Nos dirigimos ao embarque internacional, passamos pela segurança (que achou que 2 vasos de vidro fossem objetos de metal), passamos pela polícia federal (não deu nem 1 minuto de verificação para cada passaporte) e fomos logo para embarque no portão 26.

Assim que chegamos, entramos na fila e começamos a embarcar. 21:40 o avião já estava taxiando. Em seguida, estávamos voando com destino ao nosso novo lar: Canadá.

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