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03 junho, 2007

Últimos dias no Brasil - dia da viagem

Acordamos dia 26/05 entre meio cansados, meio ansiosos, meio assustadoramente tranqüilos.

Olhamos pela janela e havia uma tremenda serração. A minha esposa até falou que acabaríamos não decolando no horário previsto. No que retruquei que iríamos decolar no horário, sim.

Logo meu pai chegou no apartamento, para ajudar a levar as coisas para baixo, para carregarmos nos carros. Felizmente uma das vizinhas conseguiu uma Blazer emprestada, que nos permitiu colocar quase todas as malas nela, mais a casinha da Duda. Na Blazer foi minha esposa e as amigas do prédio. No carro do pai foram mais 2 malas, eu, pai, mãe, irmão e namorada (meu irmão mais novo havia ficado em Santa Cruz).

No caminho para o aeroporto a serração parecia ter acabado, mas ao nos aproximarmos, ela ainda continuava por aquela região. Agora eu também comecei a achar que o vôo atrasaria.

Chegamos, descarregamos as malas, pegamos os carrinhos e fomos para dentro, já que estava bem friozinho no lado de fora. Pelo menos, para os nossos padrões até o momento.

Logo encontramos o meu sogro, sogra e cunhado. E começaram as sessões de fotos.

Enquanto isso fui com meu pai embalar as malas num plástico protetor (R$15,00 por mala) e logo despachar elas e fazer o check-in, que já estava aberto. Isso se provou uma boa atitude, pois logo que terminamos o procedimento a fila tinha ficado enorme. Agora, só faltava despachar a Duda.

Esperamos um pouco para fazer isso porque queríamos dar um tranqüilizante para ela, para que pelo menos o início da viagem fosse mais tranqüilo. Cerca de meia hora antes do embarque, fizemos isso e voltamos para o mesmo local do check-in, porém, pulando a fila (me foi dito que não seria necessário voltar para a fila).

E que demora para despachar a Duda. Devíamos até ter ido alguns minutos antes, pois fiquei uns 10 minutos esperando o funcionário da TAM preencher os papéis. Feito isso tive que ir para outra fila para pagar a passagem. Quando estava lá notei que o peso da Duda mais caixinha estava errado !! Ao invés de colocar 8kg, o funcionário colocou 17kgs ! Isso deve ter acontecido porque havíamos colocado os pesos em quilos e libras, e ele deve ter entendido 17kgs. Ainda bem que o André apareceu, falei disso com ele, e ele me trouxe a casinha da Duda, que apresentei para a moça com a qual estava comprando a passagem da Duda. Ela saiu de trás do balcão, foi lá falar com o primeiro funcionário e voltou. E finalmente consegui pagar.

Voltei correndo, entreguei o recibo e despachamos a Duda. Um outro funcionário da TAM levou a Duda para ser embarcada. E ela ficou latindo durante este tempo. Os nervos estavam a flor da pele !

E começou a sessão de despedida. Em resumo: muita choradeira. Até eu, que achei que aguentaria, acabei deixando algumas lágrimas rolar. Mas logo terminamos e fomos para o embarque. Pode parecer frio, mas uma despedida rápida dói menos; é como tirar um band-aid: tem que ser de uma vez só, com força.

Se lembram que falamos que o vôo iria atrasar ? Pois bem, ele atrasou. De um horário inicial de 11:05, só fomos embarcar no avião as 12:40, mais ou menos. E depois de termos trocado de portão. Devido a posição do avião na pista, fomos levados de ônibus até o mesmo. Andamos um trecho pela pista e entramos. A minha esposa perguntou da Duda, e uma das comissárias falou que sabia dela e que ela parecia bem.

E logo decolamos, com destino a São Paulo, aeroporto de Guarulhos (detalhe técnico: voamos num Airbus 320, que parecia bem novo).

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